Segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior, as importações brasileiras de papel couchê registraram baixa de 20% de janeiro a abril deste ano, na comparação com o mesmo intervalo de 2013. O recuo reflete o maior controle das operações com papel que tem isenção tributária e os esforços da indústria para garantir que o papel imune seja usado somente para os fins previstos em lei (produção de livros e periódicos).
“Esse resultado é fruto de intenso e contínuo trabalho das empresas e da associação junto a autoridades federais e estaduais. Nos últimos anos, esse esforço levou a importantes ações e à criação de novas regulamentações, que estabeleceram instrumentos de fiscalização e medidas de controle do uso do papel imune, entre elas a obrigatoriedade da rotulagem das embalagens”, avalia a presidente da Ibá, Elizabeth de Carvalhaes. Dentro do setor de C&P a Suzano foi a única que viu as vendas de papel subirem 7,2% na comparação anual, para 289 mil toneladas. Frente ao quarto trimestre, houve queda de 23,9%, atribuída à sazonalidade.
fonte: Abigraf