Segundo o Departamento Econômico da ABIGRAF, no 2º trimestre de 2013, a indústria gráfica registrou queda de 5,9%. Apesar de negativo, o resultado é 0,8% maior do que o alcançado nos três primeiros meses - melhora igual à registrada pela indústria de transformação no período.
Os produtos gráficos editoriais responderam pela melhor performance, com 2,9% de aumento na produção, descontado o padrão sazonal. As maiores quedas localizaram-se nos segmentos de impressos comerciais (-2,8%) e de embalagens impressas (-1,1%).
Os dados da balança comercial do setor, divulgados pelo MDIC, mostram que, entre janeiro e agosto, a indústria gráfica exportou US$ 198,7 milhões e importou US$ 377,6 milhões. O déficit de US$ 178,9 milhões é 27% maior do que o registrado no mesmo período de 2012.
Os segmentos de Embalagens e de Cartões Impressos responderam por 73% do valor exportado. Entre os maiores importadores, alinham-se as áreas que atuam em Editorial (31%), Cartões Impressos (24%) e Embalagens (23%).
Finalmente, a Sondagem da Indústria Gráfica de agosto, realizada pela Abigraf-SP, com apoio da Fiesp, identificou que as grandes e médias empresas estão mais confiantes em relação ao futuro do que as pequenas e micros.
Em termos de produtos, os segmentos com maior coeficiente de exportação, como Cadernos e Embalagens, são os mais otimistas.
Fonte: www.graphprint.com.br